O Signo de Touro e o Divórcio

Aproveitando que o sol entrou no signo de Touro no dia 19/04/2021, às 17:31, criei este texto para refletirmos sobre a dificuldade que alguns signos têm em lidar com a separação.

O signo de Touro é um deles.

A maioria de nós sabe (e até tem prazer em afirmar isso) que o signo de Touro é teimoso, o que não deixa de ser verdade – eu, como bom taurino que sou, prefiro dizer que temos a personalidade forte, mas, às vezes, tenho que dar o braço a torcer!

Mas porque isso é verdade? E o que isso tem a ver com separação?

Conceitualmente, podemos subdividir os signos em várias maneiras diferentes, a mais comum é por elementos (fogo, terra, ar e água), mas existe uma outra forma que é tão importante quanto os elementos: o modo de comportamento.

O signo de Touro faz parte de uma divisão comportamental chamada “modo fixo” que é quando achamos um jeito de viver que é seguro e confortável e passamos os nossos dias lutando para nos mantermos dentro do que é conhecido. A segurança e a previsibilidade é algo muito importante para o Touro, instabilidades não são desejadas pois não nos sentimos encorajados pelas novas descobertas, quem gosta de novidade é Gêmeos, Sagitário… e é por isso que o taurino é taxado de teimoso, “só” por querer manter as coisas do jeito que ele conhece.

Quando nós nos damos de frente com a separação, todo o mundo seguro criado é destruído o que causa muita estranheza (para não dizer medo) em quem está acostumado a viver no estável, mesmo que o estável não seja o ideal.

Para quem vive com taurinos, esse comportamento é até bom, pois sempre sabemos o que esperar de uma pessoa tão estável e fiel. Porém, para o Touro nem sempre é bom pois quando a mudança surge (e ela sempre surge) não temos a menor habilidade para lidar com essa demanda. E isso faz com que a separação se torne uma tortura a longo prazo.

Uma boa dica para os taurinos é: sempre tente coisas novas. Mas aos poucos, sem grandes pretensões de se tornar mestre em viver sem rotina. Se exponha a lugares novos, pessoas diferentes, alguma “aventura”, tente comportamentos diferentes de vez em quando para que você possa começar a desenvolver alguma habilidade em lidar com o inesperado.

Outra dica é algo quase absurdo, mas é necessário: pratique o famoso desapego. Mais uma vez, de forma controlada e constante como, por exemplo, fazer uma limpeza no armário e doar roupas antigas (não você não vai precisar daquela calça que está guardada no mesmo lugar há 7 anos, se você não usou até agora, não vai usar mais, manda embora). Esses pequenos exercícios de limpeza em casa, de coisas que estão guardadas há muito tempo, ajuda bastante a entender o que é se separar de algo. É a ação que conta, o simbolismo. Tente uma vez e veja como se sente…

Na fase de separação, aprender a lidar com o desapego é algo essencial para conseguirmos dar o próximo passo, mas isso é algo que vem com treino.

Aprender a abrir mão é muito difícil para todos, mas para o Touro é ainda mais. Aliás, não só para o taurino mas para todos os signos “fixos” do zodíaco: Leão, Escorpião e Aquário.

Por fim, é sempre bom lembrar que nosso mapa natal é constituído por todos os signos e se você está se sentindo estagnado, apegado, com dificuldade de aceitar uma nova fase, é bem possível que você tenha lua em Touro ou Ascendente em Touro e não saiba. Busque se informar sobre seu mapa pois isso ajuda muito na compreensão do momento e na tomada de decisões.

Por: Nando Rahner – Astrólogo

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Entrei com o pedido de divórcio e me arrependi. Posso desistir?

Você pode desistir do processo caso ele ainda não tenha sido levado a juízo, ou seja, o advogado, ainda, não entrou na justiça com o processo, ou então se entrou, a outra parte ainda não foi chamada para se manifestar no processo, o que chamamos de Citação, se essa não ocorreu não há problemas em desistir.

Caso a outra parte já tenha sido citada (esteja ciente do processo e de seus termos) precisará da concordância dela para desistir do processo. Outra situação é se estamos falando em um processo consensual, em que ambos concordam em se divorciar e ambos querem desistir, se o processo ainda não foi julgado ambos podem juntos requerer a desistência do processo.

Caso já exista uma sentença ou escritura pública de divórcio, esta só pode ser anulada se houver algum vício (erros irreparáveis). Caso existam erros irreparáveis é necessário entrar com uma ação judicial provando isso e pedir a anulação do processo de divórcio.

Uma vez divorciados, seja por escritura pública ou decisão judicial, somente um novo casamento poderá unir formalmente as partes em novo vínculo conjugal.

Este post é meramente informativo lembrando que um advogado deve ser consultado porque cada caso tem suas particularidades.

Por: Martina Madche – OAB/RS 60.281

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A convivência é sem dúvida um desafio para todos nós

Textos introdutórios costumam ser pouco objetivos e muito pretenciosos. Tentarei ser breve e reforçar o convite para que possamos refletir juntos sobre relacionamentos e, é claro, divórcios. 

A convivência é sem dúvida desafio para todos nós: saber ser assertivo, dizer não na hora certa, ser grato e compreensivo. Tantas habilidades que teremos de desenvolver nesse mundo em que vivemos. Por isso olhar para si e para nossos hábitos e até vícios é fundamental. 

Falando de divórcios, é um momento delicado. Mas de grande potencial para mudança e evolução. Para entender esse estágio, temos de entender a criação e o surgimento de uma relação, que acontece em uma sociedade com suas características e nuances. 

Como você está se amando? Como você tem amado os outros? Como você usa seu tempo? Você tem cuidado de você e de suas relações? 

A subjetividade é imensa e profunda – precisamos cuidar das nossas. Como médico, estou à disposição e como escritor para o blog, estou aqui para que nós possamos caminhar no incerto e chegar a boas conclusões. 

Por Gustavo Villa Real, médico (CRM 209727/SP), psicanalista e colaborador do Idivorciei. 

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Você sabia que existem diferenças entre os termos Separação e o Divórcio?

É muito comum ouvirmos quando um casamento acaba, que o casal se separou. A expressão não está errada mas é fundamental esclarecermos as diferenças.
Nos tempos de nossos avós,  não havia Legislação prevendo a dissolução de um casamento,  ao contrário! A sociedade era muito mais patriarcal que hoje e algumas influências de princípios religiosos, buscavam garantir cada vez mais o vínculo matrimonial. 
É claro que na prática as relações acabavam, porém,  se o (a) ex quisesse viver com outra pessoa, essa união não tinha amparo no Direito de Família. 
Após 1977 é que o divórcio foi instituído oficialmente no Brasil. Antes disso, o casamento só poderia findar  ou por anulação ou via desquite (Separação nos dia atuais).
Ainda no ano 1977 o desquite foi submetido pelo vocábulo “separação”, admitindo, igualmente,  as modalidades consensual (amigável) e contencioso (litigiosa). 
Antes do advento da Emenda Constitucional 66 de 2010, era necessário  que o casal estivesse separado,  de fato, por dois anos, ou havia a necessidade de separação judicial prévia superior a um ano para ocorrer o divórcio. 
Hoje, o casal não precisa mais desses requisitos para se divorciar. Mas afinal, qual a diferença entre Divórcio e Separação? 
Basicamente,  a diferença é que na separação o vínculo matrimonial não acaba, ou seja,  os separados não podem contrair outro casamento,  porém, não há deveres matrimoniais como coabitação, fidelidade recíproca e regime de bens.Enquanto no Divórcio   é a forma jurídica de extinguir totalmente o casamento. 
E independente de qual seja a forma de dissolução do casamento, a constituição do advogado é indispensável.

Por, 

Renata Lemos

OAB/ES 24437

Advogada da Mulher

Acompanhe Renata Lemos pelo Instagram: https://www.instagram.com/renatalemos.adv

Convivência com os filhos após o divórcio – A importância da comunicação entre os pais

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), o direito à liberdade  compreende, dentre outras coisas, à convivência familiar e comunitária, sem discriminação.  Mas não é preciso uma lei para dizer o óbvio, a criança tem o direito nato de convivência com  a sua família, nuclear (pai, mãe e irmãos) e alargada (tios, primos, avós…).  

E não só o direito, mas principalmente o desejo. Em regra, os filhos desejam os seus  pais juntos e em quase todos os casos os filhos amam pai e mãe mesmo com seus defeitos e  dificuldades, irrestritamente. Quando há um rompimento da relação entre os pais, é possível  que os filhos se sintam perdidos e até culpados, sintam-se impelidos a escolher entre um ou  outro, especialmente àquele com quem mantém maior convivência ou àquele que demonstra  maior sofrimento. 

É possível que os filhos sintam a necessidade de “tomar partido” de um dos pais, mas  não é saudável. É preciso compreender que a dissolução da relação amorosa não dissolve os  vínculos de mãe e pai, nem muito menos os de avós, tios e primos. E precisamos compreender  ainda que a família é a nossa estrutura, ainda que não seja ideal e que a escolha do pai ou mãe  dele foi nossa (e não da criança). 

Quando há uma separação com filhos, além da nossa dor do luto dos sonhos e projetos  em comum, precisamos reconhecer a dor dos filhos e acolhê-la, ou mesmo pedir ajuda para  isso. Deixar de lado as dificuldades do ex-casal para reconhecer que o filho é indissolúvel pode  ser bastante incômodo e doloroso, mas é assim, e sendo assim, vamos tentar fazê-lo da  melhor forma. 

Uma comunicação básica assertiva entre os pais, sobre os filhos, é necessária para a  saúde mental de todos os envolvidos. A comunicação não violenta (CNV) nos aponta um  caminho minimamente seguro. Comunicar o fato (e não a sua interpretação dele), qual o  sentimento que isso gera em você (e não como o outro faz você se sentir) e qual a sua  necessidade (sem para isso superestimar a atitude do outro) é fundamental. Bem como,  escutar o outro de forma a captar o fato, o sentimento e a necessidade dele, limpando a  comunicação de mágoas e provocações é um desafio e uma necessidade. Para a sua saúde  mental, para a saúde mental do seu filho e para uma relação saudável entre vocês.  

Acredite que é possível continuar a ser família após o divórcio!

Tayora Dantas 

Psicóloga CRP 19/1073 

Gestão de Conflitos em Separação e Divórcio.

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7 Dicas para mudar o astral da casa pós divórcio

Por Bruna Guarnieri

Personal Organizer

Um divórcio vem repleto de mudanças previsíveis, outras nem tanto. Pensando que te ajudar a encontrar um caminho que possa ser mais leve nesse processo, separei essas 7 dicas para você mudar o astral da sua casa. Não importa se a casa é a mesma de antes, ou outra; o foco aqui é reencontrar sua identidade e nada melhor do que dar seu toque e deixar sua casa nova com a sua cara. 

Ah, e não estou falando em gastar rios de dinheiro, tá? A palavra de ordem é criatividade, e se você puder investir, qualquer valor vale muito. 

Vamos as dicas:

  1. Pinte a casa ou algum ambiente principal para você: coloque cor ou a textura nas paredes. Vai me dizer que nunca sonhou com uma parede colorida? Quando pintamos, renovamos a energia do ambiente dando aquela cara de novo. (ou, pode ser, um papel de parede, por que não?). Se você não pode contratar alguém para fazer isso, faça você mesmo, por que não? Além, de te manter com a cabeça e mão na massa, vai ser terapêutico, acredite. 
  1. Troque sua roupa de cama e toalhas: renovar seu enxoval vai dar aquela sensação de começar de novo. 
  1. Monte um cantinho só para você: pode ser para tomar um cafezinho, para sua leitura ou estudo. Ter um lugar seu para momentos de lazer ou descanso para recuperar a energia. Lembre-se, o foco é você; mesmo que você tenha filhos, se você não estiver bem, eles sentirão isso. 
  1. Tenha objetos na decoração que você goste:  ter neste novo ambiente objetos que te representem te ajudarão no processo de se reconhecer e recuperar sua identidade.  Pense em quadros, esculturas, tecidos e detalhes nas cores e temas que gosta para decorar o ambiente.
  1. Desfaça-se de qualquer objeto que te traga lembranças da sua vida anterior: já que a decisão foi tomada, agora é hora de seguir em frente. Viver o luto sim, mas cultuar a dor não. Sendo assim, devolva, doe ou jogue fora objetivos que lembrem o (a) ex. Bora desapegar, vida nova!
  1. Tenha plantas e flores na decoração: além de deixar o ambiente muito mais colorido e bonito, elas dão vida ao ambiente, e com certeza mudam a “vibe” da casa. Encontre seu tipo favorito e, use sem moderação. Ou até quem sabe, comece sua própria horta com temperos, já pensou nisso? 
  1. Use e abuse de cheiros: tanto no ambiente como nas roupas de cama e toalhas. Você pode comprar os aromatizadores prontos com seu cheiro favorito, ou ainda fazer sua própria mistura com óleos essenciais. Quem não gosta de uma casa cheirosa, não é mesmo? 

Dê pequenos passos todos os dias, só não desista. Afinal, só você vai poder passar pelo processo, por mais apoio que você tenha, é você com você mesmo. 

Quando tudo passar, você vai descobrir que é mais forte do que imagina, que tem habilidades que nunca imaginou ter, e daqui algum tempo, de que existe sim vida após o divórcio. Você merece seu melhor!

E conta pra gente quais dicas colocou em prática, e mostra lá no nosso perfil do Instagram essas mudanças. Vamos adorar saber!

Bruna Guarnieri (@brunaguarnieriorganizer) • Fotos e vídeos do Instagram
Site: Você Mais Organizada – Personal Organizer Bruna Guarnieri (vocemaisorganizada.com.br)