Divórcio, férias e coparentalidade

As férias podem ter um significado diferente para as famílias que estão em processo de divórcio ou perto de se divorciar. Quando os pais moram em casas separadas, e até mesmo em cidades distantes, muitas coisas se complicam com facilidade e pode levar a diversos conflitos.

Muitas famílias possuem tradições com nos verões passamos férias na casa de tal vô/vó ou na casa da praia dos tios ou padrinhos e agora com essa situação nova como fica? Ninguém sabe como essas tradições continuarão quando os pais decidirem se separar. Embora encontrar alegria e paz durante a temporada de férias possa parecer um desafio gigantesco, certamente ainda é possível se os pais concordarem em permanecer flexíveis e colocar as necessidades dos filhos em primeiro lugar.


Convivência e férias

A convivência é geralmente estabelecida através de uma decisão judicial ou então em um acordo entre as partes e aprovado pelo tribunal. Ali deve estar descrito como as visitas e os feriados são partilhados entre os pais. Mesmo que o seu divórcio ainda não seja definitivo, deve ter sido ajustado um regramento temporário e que fornecerá as orientações.

A maioria dos arranjos de visitação incluem uma de três opções:Não há uma programação especial de feriados e férias, o que significa que a programação regular de convivência se aplica mesmo durante os feriados, com Natal, ano novo, carnaval e outros feriados.Pode também haver um cronograma especificado, mas os pais podem concordar em modificar e flexibilizar o cronograma, se desejarem, ou então podem optar por seguir o cronograma como padrão/regra, (ou seja, não há negociação).

A programação de feriados e férias pode estar especificada com horários de início e término definidos determinando a convivência de cada pai com os filhos em determinados feriados, aniversários e outras ocasiões especiais.Em teoria, qualquer uma dessas três opções pode funcionar, mas as duas primeiras podem apresentar alguns problemas.

Na primeira situação, não há garantia de que um dos pais ou o outro permanecerá com os filhos durante as férias ou durante um determinado período do ano. Já no segundo, pode haver uma série de conflitos desnecessários se os pais não chegarem a um acordo sobre uma convivência satisfatória. Para evitar a maioria dos conflitos, a opção três é o plano mais comum implementado em uma ordem ou acordo judicial.

No período de férias das crianças já que estão de folga existem várias maneiras comuns de lidar com a convivência durante as férias. A primeira é que os pais dividam o intervalo em duas partes, com um dos pais tendo os filhos durante a primeira metade e o outro durante a segunda. A outra opção é fazer com que um dos pais tenha um período de descanso durante os anos ímpares e o outro durante os anos pares, novamente com permissão para visitas.

Para os pais que moram perto um do outro, às vezes também funcionará manter a mesma programação regular durante todo o ano, mas dividir os dias de todos os feriados principais (ou seja, a mãe fica com o dia Natal até as 14h e o pai depois das 14h , e uma divisão semelhante para Ano Novo ou qualquer outro feriado, que pode alternar entre os pais a cada dois anos).Caso vocês desejam fazer alterações na programação de visitas. Vamos supor que haja um cronograma de visitação definido e que ele não se enquadre nos planos de vocês esse ano. Vocês podem sim fazer ajustes, desde que ambos concordem. É aqui que a criatividade e o compromisso se tornam habilidades essenciais para navegar no cenário da co-parentalidade após o divórcio.Uma das melhores coisas que você pode fazer quando deseja modificar uma programação é avisar com antecedência e permanecer flexível.

Se você está pedindo ao ex que desista de algo, esteja disposto a dar a ele algum tempo extra com os filhos em troca.Embora você tenha a opção de rediscutir tudo em juízo, é importante entender que um ex não precisa concordar com nada que não esteja no acordo ou decisão de guarda/convivência. No final, os tribunais preferem que vocês resolvam seus problemas entre si e decidam o que é melhor para as crianças, em vez de pedir para um juiz que o faça.

Se ficar claro que o cronograma de visitação não está funcionando entre você e seu ex, e vocês não conseguem encontrar arranjos alternativos por conta própria, é possível solicitar uma modificação no cronograma de visitação. Lembre-se, porém, de que, para ter sucesso, você teria que mostrar que houve uma mudança significativa nas circunstâncias desde seu último pedido, e que estas afetam o bem-estar e o melhor interesse de seu filho.

Em outras palavras, uma modificação provavelmente não terá sucesso se for simplesmente baseada na sua própria conveniência ou na conveniência do seu ex.Fale com um advogado especializado em direito da família para receber mais orientações.Não é incomum que os pais priorizem suas próprias emoções ao tomar decisões importantes sobre as férias.

Você e seu ex devem sempre tentar manter o foco em seus filhos, deixando-os saber ao longo da temporada que eles são amados por vocês dois.Em alguns casos, quando um ex piora as coisas ou uma situação fica muito difícil lidar com toda situação sem ajuda.

Se você estiver enfrentando qualquer tipo de questão jurídica familiar, como divórcio, guarda, pensão alimentícia ou a necessidade de modificações, consulte advogados experientes em direito da família que podem ajudar. Entre em contato com o Idivorcie que podemos oportunizar ajuda para agendar sua consulta inicial. 


Por Martina Madche – Advogada – OAB/RS 60.281

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Feliz Dia do Divórcio!

06 de janeiro foi escolhido para comemorar a data porque é no início do ano que aumenta a procura pela abertura de processos de divórcio.

Quem foi que disse que somente quem está in love pode comemorar o Dia dos Namorados, em 12 de junho? Depois de um relacionamento que não deu certo, os divorciados também já podem celebrar a vida nova em uma data especial; e, não por acaso, logo no comecinho do novo ano. 06 de janeiro é o Dia do Divórcio!

A data, criada por advogados, marca exatamente o período em que, segundo o periódico britânico “The Independent“, os escritórios de advocacia registram maior procura pela abertura de processos de divórcio. O mês de janeiro não é só o início de um novo ano, mas também, simbolicamente, de ‘virada de página’, de um novo calendário também na vida das pessoas.

Em 2019, a Relate, uma organização britânica de apoio a relacionamentos, notou que nos três primeiros dias úteis de janeiro, aumentaram em 84% as visitas ao site da entidade, em comparação aos números de 2018.

No Brasil, os números de pedidos de divórcio também crescem no início do ano. Mas em 2020, um ano atípico, a pandemia ajudou a acelerar o processo em muitos casais. Somente entre os casos de divórcio consensual, houve um aumento de 54% entre maio e julho.

“Muitos casamentos que já estão em crise terminam quando os casais são obrigados a passar mais tempo juntos, como vem ocorrendo agora com a pandemia. Em outros anos, o mês de janeiro seria o ideal para concretizar o desejo da separação porque, além da máxima “ano novo, vida nova”, para muitas pessoas não seria conveniente dar a notícia em dezembro e ‘azedar o clima’ nas festas de Natal e Réveillon entre amigos e parentes”, diz a advogada Tamina Brandão, colaboradora do site Idivorciei e especialista em divórcio.

No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada três casamentos terminam em divórcio. E para ajudar as pessoas que se separam e enfrentam esta fase tão delicada, acaba de ser lançado o Idivorciei, hub de serviços e soluções que conta com a orientação de especialistas em dez áreas prioritárias: saúde emocional, assessoria financeira, assessoria jurídica, carreira profissional, cursos, moradia, bem-estar, viagens, compras e relacionamentos.

Por: Cristina Freitas

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Os Benefícios dos exercícios físicos na melhora dos sintomas da depressão

Oi pessoal! O meu nome é Aline Trombini, eu sou Personal Trainer,  especialista em Biomecânica e Prescrição de exercícios. Sou uma das parceiras do site Idivorciei e tenho como objetivo falar sobre os benefícios dos exercícios físicos para pessoas divorciadas com depressão.

O Brasil é o país da América Latina com maior número de depressivos. Infelizmente, esse número cresceu muito nesse ano de 2020, diretamente ligado à pandemia que estamos vivendo.

Pessoas deprimidas, que estão em processo de separação, sentem falta de vitalidade, tristeza, falta de confiança, sentimento de culpa e descrença.

Sabemos que a atividade física tem papel muito importante  na saúde física e mental e é essencial para o tratamento da depressão. Pesquisas demonstram que a prática regular e moderada melhoram a sensação de bem-estar, autoestima, autoconfiança e ansiedade.

O exercício físico libera endorfina no cérebro, que proporciona uma sensação de tranquilidade e paz, além de ser considerado o hormônio da felicidade.Antigamente, quando se falava em benefícios para depressão, era recomendado a prática de atividade física ao menos 5 vezes por semana. Porém, pesquisas recentes indicam que 15 minutos ao dia, 3 vezes por semana, já são suficientes para liberar neurotransmissores que conseguem melhorar a sensação de bem-estar.

Minha dica: Procure um profissional capacitado para te ajudar e escolha uma atividade que você goste, isso lhe trará uma regularidade e prazer em praticá-la. E assim tenho certeza que conseguirá se livrar dessa doença tão difícil e que acomete tantas pessoas pelo mundo.

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Por que é tão difícil lidar com a separação?

Antes de tudo, o processo de separação é um processo de luto, o que demanda realocar sentimentos que outrora eram investidos no parceiro(a).

O ser humano tem dificuldade de lidar com o processo de separação porque também tem muita dificuldade de lidar com perdas.

Isto está ligado ao apego que temos nas coisas e muito mais nas pessoas. Obviamente quando temos sentimento por alguém, amamos ou gostamos, significa que investimos energia. Esta energia que era depositada no parceiro, o simbolismo e o propósito que se perdem e nos fazem ficar mal.

Neste vídeo exploramos estas questões…

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Divórcio: O novo normal

Não. Eu não me divorciei na quarentena. Curiosamente, para o meu casamento, a pandemia nos fez olhar para o que realmente importa: curtir estar junto. Como diria Bert Hellinger, o pai das Constelações Familiares, “fique apenas com o essencial”.

Eu fiquei. E teve stress para lavar a pia abarrotada de louça 3 vezes ao dia nos últimos 7 meses? Claro que teve. E o amor por cozinhar quase morreu. Mas ainda continua vivo.

Acontece que esse tal vírus trouxe à tona uma realidade: separação faz parte da vida. É só mais um capítulo. Mas depois de 15 anos juntos? Jura? Fico feliz de ouvir que um casal se separou e ambos tocaram a vida, cada um a sua, felizes. Faz parte do amor ter um fim. E que bom se esse final consegue sustentar a amizade que restou.

Simplesmente porque a vida só flui quando o amor flui. Quem se prende ao orgulho, à raiva, ao dinheiro e à rivalidade carrega um peso que paralisa tudo. Inclusive amarra a relação seguinte. Se você esteve casada ou casado por 4, 7 ou 11 anos, com certeza foi feliz por alguns anos.

Nunca permaneceria assim se nada de bom tivesse acontecido na vida dos dois. Divórcio é só mais uma fase. E se houve relacionamento abusivo ou tóxico, separação é libertação. Na Constelação, dizemos que depois de um fim, é preciso abrir espaço para o novo vir. Sem espaço, não tem como um novo amor chegar e se instalar. Na separação se vive os mesmos estágios do luto: você está enterrando aquele amor. Precisa de um tempo, redescobrir quem é você sozinha/o, assimilar a perda, descobrir quais os novos planos para a sua vida. O luto também tem começo, meio e fim (aliás, como tudo na vida).

Pós divórcio é preciso desapegar de vez. Vale agradecer por tudo de bom que viveram juntos, sem esquecer que tudo o que foi ruim te deixou mais forte. O exercício do amor é transformar a dor em aprendizado. Com ou sem filhos, superar faz parte. Que venham os próximos relacionamentos e as novas possibilidades.

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Como construir ou manter um bom relacionamento com seus filhos após o divórcio

Por Kathleen Shaul  

Após o divórcio, muitos relacionamentos parentais são prejudicados devido aos egos feridos e aos sentimentos de fracasso. No entanto, o divórcio e a separação são muito mais difíceis para as crianças, pois elas não entendem todos os detalhes ou porque tudo mudou.

Como construir ou manter um bom relacionamento com seus filhos após o divórcio

É preciso ter trabalho ao tentar impedir que o mundo das crianças vire de cabeça para baixo e permaneça assim após o divórcio. Eles têm muitos sentimentos que suprimem em idades mais jovens ou podem ter explosões de raiva com a mudança da situação. Todas as suas reações fazem com que ambos os pais se sintam inadequados em manter um bom relacionamento. Felizmente, existem muitas dicas sobre como manter um bom relacionamento com os filhos após o divórcio.

1. Não discuta problemas adultos com crianças

Seus filhos não foram os que causaram o divórcio e são jovens demais para perceber que cada ex-cônjuge pode ter menos renda que leva a um grande estresse. As crianças não precisam mais ouvir sobre as coisas que não podem mais ter, porque os pais de custódia não podem pagar por isso sozinhos.

2. Nunca fale mal sobre seu ex na frente de seus filhos

Quando os filhos ouvem os pais casados discutindo, isso também os perturba. Após o divórcio, cada pai deve tentar manter um relacionamento mais como amigo do outro, sem discutir ou brigar na frente dos filhos. Esse tipo de comportamento tende a perturbar mais as crianças e pode levar a reações não saudáveis de todos os tipos.

3. Não pergunte aos seus filhos sobre o seu ex

Quando as crianças vão fazer uma visita com o pai sem custódia, não pergunte especificamente sobre seu ex. Não há problema em perguntar a eles o que fizeram ou aonde foram na visita, mas deixe de pedir detalhes pessoais sobre o outro pai. No mesmo sentido, o pai sem custódia não deve procurar informações pessoais sobre o ex. Há uma razão dupla para isso: as crianças podem interpretar mal algo e dizer ao outro pai algo que não é muito correto do ponto de vista deles, o que pode não ser verdade. Este é o começo de colocar seus filhos contra seu ex, o que nunca deve ser feito.

4. Mantenha contato próximo com seus filhos

Com a tecnologia, até as crianças mais novas estão envolvidas no mundo digital. Você pode usar o Skype, o WhatsApp para conversar com as crianças, mesmo que sejam muito jovens, para poder ver e ouvir você. Para crianças mais velhas, podem manter suas linhas de comunicação aberta, como enviar um e-mail para você ou via Facebook a qualquer momento. Isso lhes permite ter um relacionamento mais regular – como quando seus pais eram casados. Você também pode agendar chamadas telefônicas regulares que funcionem bem com a agenda de todos, em um momento em que as duas famílias estejam calmas.

Faça perguntas aos seus filhos que sejam pertinentes à sua idade. As crianças mais jovens vão para a escola e voltam para casa, mas você pode perguntar sobre sua matéria favorita na escola em que elas se destacam para manter o conhecimento. Pergunte às crianças mais velhas o que elas divertiram ou conversem sobre os filmes que vocês assistiram juntos.

5. Participe das atividades extracurriculares de seus filhos

Sempre que possível, esforce-se para participar da maioria ou de todas as atividades extracurriculares de seus filhos. Quer se trate de esportes, aulas de dança, viagens de campo relacionadas à escola ou recitais de música, faça questão de estar lá. Se apenas um dos pais aparecer e se interessar por essas atividades, os filhos lamentarão que o outro pai não esteja lá e isso causará mais estresse no relacionamento.

6. Faça das crianças o seu foco principal

Quando você tiver tempo para cuidar dos filhos, mantenha tudo o mínimo que desviar sua atenção deles. As crianças adoram fazer coisas simples com os pais – como jogar, ir ao parque ou fazer compras e depois cozinhar uma refeição. As chances são de que, se comprarem e cozinharem com você, serão menos exigentes e se divertirão com a comida.

7. Convide seus amigos para atividades e eventos

As crianças costumam conversar com seus amigos sobre o divórcio. Os amigos deles fazem parte do sistema de suporte e, como tal, é uma boa ideia convidar os amigos para ir a lugares com você. Seja uma viagem de acampamento durante um fim de semana, indo a um parque temático ou apenas indo ao cinema, isso ajudará seus filhos a se tornarem mais seguros em seus novos relacionamentos parentais.

8. Gaste o máximo de tempo possível com as crianças

Tente não usar uma babá ou creche, se possível. Se você tem algum evento que deve comparecer e acontece quando seus filhos estão com você, tente pedir ao seu ex para assistir as crianças, em vez de ter uma babá fazendo isso. Isso pode ajudar a criar a dinâmica da nova família pós-divórcio e fazer com que seus filhos se sintam mais seguros.

9. Não envie mensagens através de seus filhos

Não peça a uma criança que transmita informações para os outros pais. Isso pode causar atrito em todo o relacionamento. Seus filhos não são peões e não devem ser tratados como tal. As crianças precisam ser apenas crianças e não mensageiros. Pedir aos seus filhos para transmitirem mensagens pode fazer com que sintam que precisam tomar partido de um dos pais ou de outro, o que é um relacionamento muito prejudicial.

10. Ouça com os ouvidos abertos

Certifique-se de que seus filhos percebam que você está preocupado com todos os aspectos de suas vidas. Quando eles estiverem se comunicando com você, dê a eles toda a sua atenção para mostrar o quanto as palavras deles são importantes para você. Você pode tentar orientar as crianças mais novas, mas os adolescentes podem recuar. Não tente controlar um adolescente em situação de divórcio, mas ouça suas preocupações e tente ensiná-los a resolver os problemas por conta própria.

11. Seja previsível e consistente

Certifique-se de pegar ou levar para casa as crianças na hora em que deveria estar lá. Se os pais chegarem alguns minutos atrasados, é provável que os filhos saibam, mesmo que ainda não consigam ver as horas. O estresse do divórcio é difícil o suficiente para todas as pessoas envolvidas, sem estresse extra devido ao atraso.

Seguir estas dicas pode ajudar você a manter um ótimo relacionamento com os filhos após o divórcio. Afinal, todo mundo perde muito em um divórcio, mas a maior perda para um pai ou mãe é um filho e a maior perda para um filho é um pai ou uma mãe. Viva sua vida de uma maneira que guie seus filhos a serem compreensivos, cuidadosos e comprometidos, assim como você está em um ótimo relacionamento.

Adaptação e tradução: Equipe Idivorciei

Não deixe que um sistema de crenças limitadas o retenha após o divórcio

Por Tonya Carter

Ao refletir, percebi que fiz muitos sacrifícios quando me casei. Eu me comprometi e desisti de coisas que eu acreditava que fariam meu casamento funcionar.

Quando me divorciei, coloquei muitas limitações sobre até onde eu poderia ir. Eu permiti o meu divórcio e ser mãe solteira como desculpa para muitas coisas. Acreditava que havia um teto na minha vida e, por causa desse padrão de pensamento, não fui além do que o meu sistema de crenças limitado permitiria.

Nunca deixe que um sistema de crenças limitadas o retenha após o divórcio

Decidi-me por relacionamentos e empregos medíocres porque acreditava que era tudo o que eu podia conseguir. Qualquer coisa que fosse maior do que minhas crenças permitiria criar constantes “razões” pelas quais eu não poderia tê-lo ou pensamentos de “Quem sou eu para tê-lo?”.

Esse sistema limitado de crenças me levou a permanecer em um ciclo de quatro anos após o divórcio.  As mesmas coisas continuaram ocorrendo e as únicas coisas que mudaram foram o ano, minha idade e época.

Quando finalmente acordei e fiz um inventário de padrões medíocres em minha vida, consegui exatamente o que acreditava merecer. Eu nunca me dei permissão para querer ou ir atrás de algo além do que recebi. Eu já tinha dito não antes, dada a oportunidade!

Por causa do meu sistema de crenças limitadas, eu disse não a uma vida melhor

Não para melhores relacionamentos !

Não à abundância!

Não ao verdadeiro amor!

O que pode resultar de um sistema de crenças limitado que faz você dizer “não” a oportunidades e a novas possibilidades? Nada além do que você está recebendo no momento – se não menos. Quanto mais você diz “não” mais sua vida se contrai.

Depois de ver que minha vida era apenas uma indicação do que eu acreditava, decidi fazer algo diferente. Eu escolhi dizer “sim” para mim. Renovei um novo voto para mim.

Ao se casar, você está dizendo sim a essa pessoa por toda a vida. Você está dizendo sim para amar, honrar e valorizar esse indivíduo através de dias melhores e piores.

Uma das razões pelas quais o divórcio dói tanto é porque você fez um voto. Você fez uma promessa e, como não foi o planejado, pode facilmente acreditar que nada mais será, mas isso está longe da verdade. Muitas vezes confundimos ser divorciado como quem somos, quando é apenas uma experiência pela qual passamos. Essa confusão faz com que você se acomode e crie uma crença limitada.

O que você disse “sim” desde o seu divórcio?

Não estou falando do Sim de familiaridade e conforto. Estou me referindo ao Sim que assusta você, porque no fundo você sabe que é isso que você realmente quer. É esse tipo de sim que o alonga!

Você já se perguntou como seria a vida se dissesse Sim a si mesmo? Como ficaria se você escolhesse amar, honrar, valorizar e respeitar a si mesmo através de grossas e finas?

Existe poder na palavra “Sim”. “Sim” cria bênçãos! Abre portas que a palavra “não” não pode fazer. Isso o tira da sua zona de conforto. Constrói relacionamentos saudáveis. Cria a possibilidade de experimentar o amor verdadeiro. Isso cria uma mentalidade otimista. Torna-se sua superpotência!

Eu desafio você a escrever todas as coisas para as quais você disse não por causa de suas crenças limitantes – e ao lado dessas coisas, escreva quais são as possibilidades se você decidir dizer “Sim!”.

Sua mente é seu ativo mais poderoso. Isso o levará aos “sim” – dos “não” – que você escolhe para sua vida. Isso lhe dará o que você quer ou o que não quer por causa do que acredita. Você tem um sistema de crenças limitado? No fundo, o que o seu sistema de crenças tem impedido de fazer, ter e ser? Foi preenchido com pensamentos do impossível ou do possível? O “eu não posso” ou “eu posso”? O “eu vou” ou “eu não vou”. Não basta dizer: é no que você acredita que vai direcionar seus pensamentos e ações.

Faça hoje o dia para parar de dizer “Não” por causa do que aconteceu com você. Escolha sim porque aconteceu – e porque você deve prosperar após o divórcio!